Olá
lolimokonas...
Hoje
estou aqui para um post diferente, como já devo ter citado algumas vezes, sou
aluna do ensino técnico e curso meu último ano, rumando a universidade se Deus
quiser! Pois bem, nesse contexto
vestibulativo (U.U Acabei de fazer um neologismo!), numa sala cheia de garotas
com muitas ideias e um monte de coisas fora do prumo em meu câmpus... O
pensamento crítico e a vontade de mudar ou pelo menos tentar, floresceu.
Sinceramente,
devo admitir que não sou muito ligada a coisas revolucionárias, para dizer a
verdade sou uma pessoa que passa por muitos momentos da vida mais como
coadjuvante do que como personagem principal. Um defeito muitas vezes que venho
tentando corrigir. Entretanto, isso não quer dizer que eu não note as coisas
erradas que existem ao redor e que muitas vezes terminam me afetando.
Entre
elas, a ausência de uma participação estudantil mais expressiva dentro do
campus. Para pessoas do ensino médio comum isso talvez não tenha muita
importância, e muitas dessas pessoas, ao ir para a universidade, continuarão
sem ligar muito. Só que após de maravilhosas aulas com professores que
procuraram abrir nossas mentes e ampliar nossa visão de mundo, ficou muito
difícil ignorar coisinhas...
Seria
muita hipocrisia minha dizer que foi só a vontade de mudar e fazer certo que me
levou a abrir os olhos, quando na verdade um dos principais motivos foi o fato
de essas coisinhas passarem a afetar um pouco minha vida escolar. Mas falemos
mais do problema... Falta de atividade do grêmio estudantil.
Durante
os primeiros anos de instituto eu acho que posso dizer por mim e por muitos,
que estávamos completamente por fora de qualquer coisa, só que chega um momento
que estar alheio tem consequências, tais como ver o quanto ficar a margem nos
prejudicou. Foram professores ineficientes em seu trabalho de ensinar, ausência
de professores e até mesmo ausência de matérias importantes para o currículo...
Tudo isso passa batido no começo, mas quando se está prestes a se formar,
prestes a tentar um vestibular, nota-se o quanto faz falta a participação.
Mas
alguém pode perguntar, ‘o que um grêmio pode fazer a respeito?’, bem, isso é
uma resposta difícil. Depende do que ou como ele vai se colocar diante dos
problemas, mas pelo menos, mostraria que os alunos estão ali cientes do que
está sendo feito com eles. É muito fácil deixar correr solto quando ninguém
liga, mas a partir do momento que um grupo começa a mostrar que vê, passa a incomodar,
sabe por quê? Porque quem comanda se da conta que mesmo estando de mãos atadas
tem gente de olho, pronta para falar, pronta para apontar, pronta para
responder e indagar...
Indagar!
Perguntas
são perigosas!
Perguntas
geram novas perguntas e agitação!
Sem
dizer que falando da resolução de problemas, é muito mais eficiente alguém de
dentro propor soluções, do que alguém que não está ali. Não importa o quão bem
intencionado seja quem está de fora, sem conhecer a realidade é muito difícil
propor alguma coisa realmente efetiva.
Traduzindo:
quem melhor para ver e discutir os problemas dos alunos, do que os próprios
alunos?
Só
que pouca gente parece notar, talvez porque ainda não faça diferença ou talvez
porque pouco se importa de qualquer maneira. O que não muda o fato dos
problemas estarem ali e precisarem ser resolvidos.
Eu
devo dizer que realmente não faz o meu estilo escrever para denunciar ou só
para expressar minha opinião, sou muito melhor na ficção, só penso que atitudes
pequenas podem fazer diferença quando começam a aparecer de todos os lados.
E
minha principal opinião a respeito é:
Uma
organização de alunos realmente interessada nos alunos, não precisa de sala,
mesas ou cadeiras para fazer algo a respeito. Estrutura é bom sim e ajuda, mas
não precisamos disso para pensar e procurar soluções viáveis para problemas que
nos afetam.
Para
os pais ou alguém que não está diretamente envolvido talvez problemas como
falta de aulas ou de pessoas que realmente nos ensinem (falando de coisas
pequenas) seja algo bobo e sem importância. Mas para nós que estamos ali agora
e que queremos e precisamos do conhecimento é uma grande frustração, sem dizer
que deixa o prejuízo.
Não
estou dizendo que os alunos sejam perfeitos e que não tenham falhas, mas isso
não dá o direito de ninguém ir contra nosso direito de educação de qualidade.
Muitos números têm saído divulgando uma dita melhoria na educação, mas quem
está dentro sabe e vê que as coisas não são bem assim, e que têm-se muito mais
números do que qualidade.
São
tantos problemas que acho que fiz uma salada sem focar num objetivo
especifico... Mas não me importo, coisas pequenas e meio sem nexo podem quem
sabe abrir os olhos de alguém que seja tão confuso quanto eu.
Enfim...
Era
meio que isso o que tinha para dizer, fico pelo menos satisfeita por ter
tentado.
Kisskiss,
Anny Taisho
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